DEPOIMENTOS

5 comentários:

  1. Escrever sobre como é participar do Projeto Rondon é pensar em como acabei descobrindo a Pastoral da Universidade e em todos os projetos que já participei.

    Comecei logo no primeiro ano ao participar do PUC Identidade, primeira oportunidade de interação e conhecimento fora da sala de aula com minhas colegas de turma e as colegas dos demais períodos do meu curso sem que houvesse outras interferências como trabalhos acadêmicos, namorados e etc.

    Já no segundo ano, tive a oportunidade de assistir a uma espiritualidade de Páscoa e no ano seguinte, minha participação na Pastoral tornou-se efetiva e definitiva com o Congresso de Universitários Cristãos. Desde então participei dos ACAMPUCs, Missão Universitária Ir. Henri Vergès, Peregrinação a Aparecida do Norte, PUC Solidária, Fóruns de Discussão da Juventude e por aí vai... Em cada projeto eu fui repensando meu cotidiano, aprendendo sobre as vivências Maristas e o quanto eles trabalham por uma educação evangelizadora em inúmeros Centros Sociais espalhados pelo mundo, também repensei o papel do jovens neste mundo tão "descartável" nas relações interpessoais e como trazê-lo para atuar de forma significativa na sociedade. Isto oportunizou o convívio com pessoas de outros cursos, blocos e até campus, acabei por conhecer pessoas de todos os campus da PUCPR, sendo que um projeto te leva a participar de outro, e outro, e outro... até que conheci o Rondon e cada momento foi mais envolvente do que o outro, tanto as seletivas, quanto a elaboração, os momentos de tensão e a alegria da aprovação! Cada encontro com a equipe firma os laços de amizade que estão sendo construídos com pessoas que eu já mais imaginaria conhecer...

    Atividades como estas aproximam pessoas com a mesma vontade de mudança a vivenciar a solidariedade e o voluntariado, aplicar os conhecimentos acadêmicos para uma melhor qualidade de vida para pessoas carentes, não só no sentido financeiro, mas carente de carinho, atenção, olhar, dedicação... Pois são estas as pessoas que encontrarei nos bancos das escolas enquanto eu leciono após retornar da Operação, é nelas que pensarei. Às vezes é necessário mudar o ambiente para você perceber e poder interferir no seu dia a dia, o que ocorre dentro destes projetos e me fizeram sonhar e acreditar nas possibilidades que o Rondon permite devido a abrangência e um período maior de trabalho.

    No entanto, as participações me ensinaram que por mais que a vontade de compartilhar conhecimento seja grande, acabamos aprendendo muito mais do que pensamos que temos a oferecer. E, projetos voluntários só tendem a impulsionar o indivíduo a querer ir sempre mais além e levar familiares, amigos e conhecidos para práticas de cunho social, a olhar com outros olhos todas as oportunidades (como ocorre no meu caso).

    A expectativa por uma boa missão é enorme, pois é um sonho a ser realizado e que me fez escolher caminhos considerados insanos por muitas pessoas, mas além de eu não ligar, as pessoas mais importantes em minha vida (meus pais) apoiam. Os desafios são grandes, as dificuldades também, porém ocorrem para fortificar e amadurecer.

    E, que venham as larvas, as aranhas, os escorpiões, a falta d'água, os comprimidos de purificação de água, os complexos de vitamina B, as vacinas, as noites em colchão de ar, os banhos de água fria e por aí vai, pois tudo será válido!

    Karin

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    1. Espero que os escorpioes nao venham nao amiga, hahahah, o resto pode!

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    2. Amiga, é só tirar o ferrão que está "sussi"! ;P hsuahsuhas

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  2. Estamos a poucos dias da viagem, na realidade embarcamos nela desde o momento das incricoes na Pastoral da PUCPR. Mas confesso que quando os dias para a viagem comecam a ser contados nos dedos, o coracao dispara!

    Temporal de emocoes e pensamentos. Um misto de nervosismo para que tudo saia bem, e que possamos representar a universidade conforme o merito; a expectativa para sabermos quem e o que vamos encontrar nesses dias em Tocantins; e por fim a ansiedade por saber que bagagem vou trazer, e nao me refiro dos chaveiros que amigos e familiares estao pedindo, mas da bagagem na alma, de uma Jeana, sem duvida diferente.

    Apenas sei que no Rondon quero ser aprendiz, aprender as diferencas que fazem a diferenca! E se algguma gentileza eu puder dispensar, nao hesitarei em faze-la.

    Um abraco amigo,
    Jeana Polak
    Enfermagem PUCPR

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  3. Jê, pensamos que vamos ensinar, mas aprendemos muito mais do que ensinamos... Essa bagagem que você se referiu será enorme, nunca mais seremos as mesmas pessoas.

    Super beijo,

    Karin!

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