Conhecidos pela sua alegria, usam o sorriso para superar as dificuldades e
respeitam o bem-estar do próximo, presando pela preservação de seus
costumes, apesar da grande convivência com o homem branco.
Os Krahôs vivem de forma ordenada em 20 aldeias, numa área aproximada de 300
mil hectares. As aldeias são construídas em forma de um grande círculo,
com um enorme pátio ao centro, e é lá que a tribo se reúne para tomar decisões.
A sobrevivência dos Krahôs se dá principalmente pelo cultivo da mandioca,
milho, banana, porcos, galinhas, além de complementarem sua alimentação com a
caça e a pesca. Contudo, o grande destaque quanto ao trabalho dos Krahôs está
no artesanato: eles produzem cestas, bolsas, colares, brincos, pulseiras, além
de muitos outros artigos com muita habilidade. Na confecção do artesanato são
utilizadas palhas de coqueiro e variadas sementes do cerrado.
Entre todas as tarefas cotidianas, uma é inegável: o riso. Este povo considera
a alegria um elemento fundamental da sua sociedade e designa entre seus líderes um
sacerdote do riso: o hotxuá – palhaço sagrado respeitado pela tribo. Brincando
e animando o espírito da aldeia, os hotxuá lembram o desapego à ganância,
ensinam o certo ao agir de forma errada e desmistificam o erro. Para cumprir
essa tarefa, usam a força do sorriso e da doçura, através da alegria, do abraço
e da conversa.
E é com esse espírito de felicidade que nós rondonistas estamos preparando
ansiosos nossas ações: cada conversa, cada etapa, cada pensamento - sempre
positivos e repletos de expectativas... Mais do que ensinar, sem dúvidas iremos
APRENDER.
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