quarta-feira, 18 de julho de 2012

DE PALMAS PARA ITACAJÁ


No domingo saímos cedo de Palmas rumo à cidade de Itacajá. Cerca de 300 km separam as duas cidades, desses, aproximadamente 70 km são de estrada de chão. No ônibus, além dos rondonistas da Tuiuti e da Unifenas, estavam conosco os alunos da Unitau, nossos companheiros de operação. Foram carregados diversos colchões, muita água, sucos, refrigerantes e o nosso “catanho”, gíria utilizada para definir lanche aqui no Tocantins, pois não poderíamos parar para almoçar devido aos nossos companheiros de viagem terem que seguir por mais algumas centenas de quilômetros após nos deixarem em Itacajá.



A paisagem era praticamente imutável; cerrado, calor e dentro do ônibus, claro, além de fotos, muita farra. O repertório foi o mais variado: de Padre Marcelo à tchu tcha tcha.
Chegamos em Itacajá no meio da tarde. Descarregamos todas as nossas bagagens na praça em frente ao colégio que nos serve de base, o Colégio Estadual Itacajá.


Fomos recepcionados pela primeira dama, que logo possibilitou nossa instalação nas dependências do colégio. Devido ao período de férias, foi necessário que fizéssemos um mutirão de limpeza para retirar o pó que se acumulou durante esse período.

Nosso dia terminou com um jantar na orla de Itacajá, convite feito pelo prefeito. Pudemos experimentar mais algumas delícias do cerrado, como o suco de cajá, muito delicioso por sinal. Experimentamos também a buchada, o chambari (carne no molho que lembra o músculo), e o tambaqui assado. 


Para muitos de nós o Rondon seria uma forma de fazer um regime forçado, contudo, pelo que pudemos perceber, será um período de engorda forçada, afinal no quartel comemos muito bem e com muita frequência, e pelo que tudo indica aqui em Itacajá não será diferente.

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