No domingo saímos
cedo de Palmas rumo à cidade de Itacajá. Cerca de 300 km separam as duas
cidades, desses, aproximadamente 70 km são de estrada de chão. No ônibus, além
dos rondonistas da Tuiuti e da Unifenas, estavam conosco os alunos da Unitau, nossos companheiros de operação. Foram carregados diversos colchões,
muita água, sucos, refrigerantes e o nosso “catanho”, gíria utilizada para
definir lanche aqui no Tocantins, pois não poderíamos parar para almoçar devido
aos nossos companheiros de viagem terem que seguir por mais algumas centenas de
quilômetros após nos deixarem em Itacajá.
A paisagem era
praticamente imutável; cerrado, calor e dentro do ônibus, claro, além de fotos,
muita farra. O repertório foi o mais variado: de Padre Marcelo à tchu tcha tcha.
Chegamos em Itacajá
no meio da tarde. Descarregamos todas as nossas bagagens na praça em frente ao
colégio que nos serve de base, o Colégio Estadual Itacajá.
Fomos recepcionados
pela primeira dama, que logo possibilitou nossa instalação nas dependências do
colégio. Devido ao período de férias, foi necessário que fizéssemos um mutirão
de limpeza para retirar o pó que se acumulou durante esse período.
Nosso dia terminou
com um jantar na orla de Itacajá, convite feito pelo prefeito. Pudemos
experimentar mais algumas delícias do cerrado, como o suco de cajá, muito
delicioso por sinal. Experimentamos também a buchada, o chambari (carne no molho que lembra o músculo), e o tambaqui assado.
Para muitos de nós o Rondon
seria uma forma de fazer um regime forçado, contudo, pelo que pudemos perceber,
será um período de engorda forçada, afinal no quartel comemos muito bem e com
muita frequência, e pelo que tudo indica aqui em Itacajá não será diferente.
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